Na Academia


by O Disciplinador <Chineladas@bol.com.br>

Meu nome é Marcos. Tenho 24 anos e sou o que chamam de "um cara legal". Curso Educação Física e trabalho em uma academia para já ir me acostumando com a área. Gosto muito de cuidar do meu corpo e de ajudar as pessoas dando dicas, e a academia é o lugar ideal para isso. Gosto especialmente de natação e há pouco trabalho como assistente de um experiente professor. Adoro meu trabalho e faço o melhor possível para que tudo dê certo. Damos atenção especial aos alunos, individualmente, pois cada um tem um tipo de dificuldade. No entanto, no vestiário, todos se encontram e é aquela função normal dos vestiários, onde os homens se despem e procuram manter sempre a postura "de macho".

Um dia desses flagrei dois seguranças conversando, discretamente, que estavam recebendo da direção reclamações de que nos vestiários estavam acontecendo furtos quase que diariamente. Suspeitavam do pessoal da natação, pois são os únicos que frequeentam todo o dia o local e no mesmo horário. Fingi que não escutei, afinal não me compete este assunto, mas fiquei com o tema na cabeça. Um dia, entrei no vestiário e estava me trocando no reservado para os instrutores quando entra o Luís, um aluno que se sobressaia dos demais, se esforçava e nadava muito bem. Ele não me vira e eu não dei muita bola até que comecei a observá-lo melhor. Ele olhava para os lados atento e, sorrateiramente, ia aos armários com uma chave na mão. Abria-os e retirava alguma coisa de lá: relógio, dinheiro, etc.. Fiquei apavorado e não me fiz notar, observei toda a operação com a chave mestre que ele possuía. Por fim, guardou tudo no seu próprio armário e foi para a piscina. Dei um tempo no vestiário pensando no que deveria fazer então me decidi. Fui falar com um dos seguranças que ouvira conversando sobre o assunto. Pedi pra ele que não fizesse alarde mas dei todas as dicas.

Uma semana depois, o outro segurança que eu ouvira conversando, me pega, puxa pelo braço e me convida a acompanhá-lo. Segui-o até a sala das máquinas, onde existem as caldeiras que mantém aquecidas as águas das piscinas. Lá existe um barulho constante, por isso foi feito isolamento acústico para não perturbar o ambiente dos exercícios. Quando chegamos lá, estavam o Luís com o outro segurança. Na verdade, os seguranças eram dois "armários", homens fortes e altos, próprios para aquela função. O homenzarrão dizia para o Luís: " Então você furta de todos e acha que ainda tem razão? Nós vamos te levar direto pra delegacia, pois estamos no teu bico há dias e filmamos teus roubos." O Luís se desespera e começa a chorar, dizendo: " Por favor, não façam isso. Eu preciso treinar todos os dias, mas não tenho dinheiro pra pagar as aulas. Se vocês fizerem isso eu vou ter que abandonar tudo. Meu pai não quer que eu seja atleta e não me financia o treinamento. Tenho que fazer tudo sozinho, mas estou desempregado e me desesperei. Por favor, eu faço qualquer coisa pra não ir preso. Devolvo tudo, mas abafem essa história e fica tudo como está." Os dois ficam parados olhando para o rapaz, sem saber o que fazer, afinal a função deles era essa: manter a segurança do local. Daí então me passou uma idéia pela cabeça. Fiz sinal para um deles, já que o Luís não sabia que eu estava ali. Então disse o seguinte a ele: "Romão, esse rapaz é excelente no que faz. Ele deve estar perdido e desesperado. Quem sabe fazemos o seguinte: Ele se propôs a fazer 'qualquer coisa' para se safar dessa. Eu conheço ele há vários meses e sei que é dedicado e muito bom. Vocês podiam propor a ele que se devolvesse tudo e prometesse não fazer mais isso ao mesmo tempo que eu tentaria conseguir para ele um treinamento especial onde ele pudesse pagar com trabalho, acho que tudo estaria resolvido." Romão não gostou muito da idéia, pois se descobrissem ele estaria na rua. De qualquer forma foi até o Luís e expôs o seguinte: "Luís, nós sabemos que você é um excelente aluno e que nem tem antecedentes, mas a gente não pode deixar tudo por isso mesmo. Nós vamos batalhar para que você consiga um treinamento onde possa pagar com trabalho, tem que devolver tudo o que roubou, fica livre da polícia, mas tudo isso tem uma condição que é a seguinte: você merece levar uma surra." E o Luís: " O que? Uma surra? Mas vocês são enormes! Um soco de um de vocês me desmontaria na hora!" Romão disse "Soco? Mas quem falou em soco? Eu falo de outro tipo de sova, aquela que os moleques recebem quando fazem 'arte'." "Como assim" disse o Luís, "que nem criança?" Mas eu nunca apanhei na minha vida. Eu tenho 26 anos e só ouvi falar disso." "Pois muito bem", disse Romão, " Está na hora de passar por esta experiência. Nós te propomos uma surra de cinta de couro na tua bunda e, em troca, te conseguirmos um treinamento, não te levarmos pra polícia e ainda filmarmos tudo para que tu não te arrependa da decisão." Luís olhou fixamente para a cintura do Romão e viu um grosso cinto de couro preto. Passou um arrepio de medo pelo seu corpo. Ele baixou a cabeça e ficou pensando. Por fim, levantou a cabeça e disse: "Está bem, eu vou pro sacrifício." Desde que eu não vá pra polícia, meu pai não saiba e ainda consiga continuar treinando, eu topo. Mas como eu vou saber se vocês vão cumprir o trato?" "Bom", disse o Romão, "vai ter que confiar em nós. Não tem outra solução".

Daí então, eu vi uma cena que jamais imaginaria ver na minha vida. Eu nunca apanhei, nem quando criança, nem depois de adulto. Não fazia idéia do que era isso. Romão mandou o Luís se debruçar sobre um cilindro grande, onde ficou com a bunda bem no alto. Ele estava só com a sunga da natação, tinha um corpo muito bem formado, a bunda era redonda e bem delineada. Não sou muito de observar esses detalhes, mas admito que o Luís tem um corpo muito bonito e não conseguia imaginar aquela bunda a receber golpes de um cinto. Fiquei no meu lugar observando tudo. Romão começou a desafivelar o cinto, dobrou-o ao meio e batia levemente na própria mão. Aproximou-se do Luís e disse "Muito bem, moleque, vamos começar, você vai apanhar na bunda e sabe o porquê. Me diga, então, o motivo." Luís suava frio. Ele não imaginava o que seria receber aquele couro largo na bunda. De qualquer forma, disse: "Eu vou apanhar porque roubei meus colegas, não quero ser denunciado na delegacia e meu pai não pode saber de nada." "Isso mesmo", disse o Romão. O outro homem segurou as mãos do Luís por cima do cilindro, de modo que ele não poderia mesmo sair dali. E a sova começou. Romão batia na bunda do rapaz com força e cadenciadamente. Eu ouvia os estalos porque estava próximo, mas o barulho das máquinas abafava para quem estivesse mais distante ou fora da sala. Não sei porque eu comecei a contar as cintadas. O Luís gemia baixinho e quando chegou na 25ª cintada o Romão parou. Pensei que tinha acabado, mas o Romão se aproximou do Luís e baixou a sunga. O que vi me deixou impressionado: uma bunda vermelhíssima, já que o Luís tinha a pele bem clara. A bunda estava toda marcada com tiras largas. Romão se afastou e começou a bater de novo, dessa vez na pele nua da bunda. Os estalos ficaram mais nítidos e o Luís se retorcia a cada golpe. Começou a chorar de mansinho até berrar como criança. Senti pena dele, mas, ao mesmo tempo, achei que era muito justo o castigo que estava recebendo. Eu me arrepiava só em pensar de receber aquelas cintadas em minha bunda pelada, pois afinal isso nunca aconteceu. A sova continuou até a cintada número 70. Nesse ponto o Luís entregou os pontos, chorava alto. Soltaram o rapaz que ficou deitado de bruços sobre o cilindro, soluçando baixinho. Uma meia hora Romão se aproximou dele e passou a mão na cabeça do menino e disse: "coloca a roupa, meu rapaz, ----- estamos quites." O outro segurança desligou a filmadora e saíram os dois. Também dei um jeito de sair logo dali e algum tempo depois encontrei o Luís no vestíario. Notei que ele trocara a sunga por um calção justo, mas que cobria todas as nádegas que estavam marcadas de tiras largas e ardendo como o inferno. Coloquei a mão sobre o seu ombro e disse: "Vamos lá, Luís, vamos treinar um pouco." E ele: "Não, treinador, eu preciso ir pra casa resolver uns problemas. Amanhã eu volto." De fato voltou, só que continuou com o calção justo e com perninhas por uns quinze dias, até que as marcas das cintadas desaparecessem. Ninguém, além de nós quatro, ficamos sabendo do evento...

O Disciplinador


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