Eu não acredito que você fez isto de novo, Roberto! Eu te disse para não andar de patins na calçada! Você quase derrubou aquela velhinha!
Mas eu não derrubei!
Mas poderia ter derrubado! Esta é uma brincadeira perigosa e você pode causar um acidente. Você não pensou nisso?
Mas pai, eu tomo cuidado.
Eu sei que você toma cuidado. Mas calçada não é lugar para andar de patins.
Mas pai ...
Chega de "mas"! Se eu tivesse feito uma coisa dessas quando eu tinha sua idade, meu pai teria me dado uma surra prá eu nunca mais esquecer.
Você nunca falou deste jeito comigo, pai.
Roberto, você tem 15 anos e eu não quero te ver se comportando como uma criança irresponsável. Você fez uma coisa errada.
Desculpe, pai.
Vá para o seu quarto. Você vai ficar de castigo no quarto o fim de semana inteiro.
Mas pai, eu estou de férias.
Não interessa. Você está de castigo para aprender a não fazer este tipo de coisa.
Mas pai, e a festa de hoje à noite?
Chega, Roberto! Vai para o seu quarto!
Droga! Eu não poderia perder esta festa. Todos os meus amigos iriam estar lá, e as meninas também. Mas meu pai estava tão bravo que eu não tinha coragem de pedir para ele me deixar ir.
Tanta bronca e a velhinha nem tinha se machucado.
Não, eu não podia perder esta festa. Eu iria de qualquer jeito.
Às sete horas, eu estava pronto e saí do quarto. Meu pai estava na sala, lendo. Ele me olhou com surpresa.
Eu vou à festa.
Vai?
Pai, eu não posso perder esta festa. Me dá outro castigo.
Bom, já que você decide seu castigo, o que você sugere?
Você poderia ... uhm ... me dar uma surra?
É isso o que você quer?
...
Olha, filho, eu nunca te bati porque você nunca precisou disso. Mas ----- parece que você precisa... A escolha é sua. Você pode voltar para o seu quarto, se quiser.
Eu vou à festa.
Tá bom!
A gente pode resolver isto quando eu voltar da festa?
Se você quer assim ... Divirta-se na festa!
Merda! Eu não me diverti na festa. Minha cabeça estava na surra que eu ia levar mais tarde. Eu não dancei e quase nem falei com a menina que eu estava paquerando. À meia noite eu já não podia mais ficar lá. Então eu voltei para casa.
Meu pai estava sentado no sofá.
Como foi a festa?
Boa.
Você voltou tão cedo.
Porque ele estava sendo tão irônico, me olhando como se nada fosse acontecer?
Uhn ... a gente pode resolver aquele assunto -----?
Se você prefere ... Ah, mas não vai dar. Eu preciso comprar um cinto de couro amanhã. Eu não tenho nenhum que dê para dar uma surra.
Será que ele estava brincando comigo? Mas eu queria acabar logo com isso. Tirei meu cinto, um cinto de couro largo e flexível, e dei a ele. Ele dobrou o cinto no meio e ficou olhando para mim, esperando. Então eu debrucei na mesa, segurando uma almofada.
Parece que você esqueceu de tirar suas calças, filho.
Eu levantei e tirei minhas calças e minha cueca. Eu não sabia se era para tirar a cueca também, mas não queria ouvir meu pai me pedindo para tirá-la. Depois, eu me debrucei na mesa de novo e levantei a camisa.
Você me diz quando quiser que eu pare, filho.
Meu Deus! Eu não acreditava que ele estava fazendo isso comigo. Já era ruim o bastante levar uma surra de cinto, e ele estava piorando tudo. Era humilhante. Mas eu decidi que eu ia ficar firme e não ia pedir para ele parar, nem que ele me batesse a noite toda.
A primeira cintada veio como uma linha de fogo na minha bunda. Mas eu não gemi. E ele continuou me batendo forte, enquanto eu tentava não reagir. Minha bunda queimava, e ele continuava batendo e batendo... As cintadas ----- pegavam também as pernas, até os joelhos. Isto doía demais. E eu só pensava "Eu não vou implorar. Eu não vou implorar."
Até que eu gritei:
Ai! Pai...!
E ele parou.
Chega, filho?
Meu silêncio foi um sinal para ele continuar batendo, ainda mais forte. Droga, eu tinha que continuar apanhando sem pedir para ele parar. Eu não podia me humilhar. E o cinto continuava.
Mas, sem que eu pudesse mais aguentar aquele cinto lambendo minha bunda e minhas pernas, eu pedi:
Chega, pai!
Você quer que eu pare?
...
Uma outra cintada me pegou o lado da coxa esquerda. Ele perguntou de novo:
Você quer que eu pare?
É.
É o que?
Para, pai! Por favor. Para!
Então eu senti a mão do meu pai nas minhas costas. E eu já não me sentia humilhado. Só sentia as cintadas que eu tinha acabado de levar ardendo na pele e a mão do meu pai me tranquilizando. Aí ele me levou para a cama e disse que nós iríamos conversar sobre isso de manhã. Eu fiquei deitado de bruços, pensando na surra e me sentindo aliviado.
Eu nunca me arrependi de minha escolha.