Surra No Táxi


by O Disciplinador

Trabalho em uma empresa que tem várias filiais no interior e, em função disso, tenho que ir duas vezes por mês em uma determinada cidade para fazer inspeção num tipo de material que a empresa produz. Como é de hábito, quando desço na rodoviária, pego sempre o mesmo táxi. O motorista já me conhece e vamos conversando o tempo todo. Ele quase nunca vai à capital, então fica perguntando coisas sobre como é a vida na "cidade grande", etc.. Eu costumo dar "papo", pois acho o rapaz muito agradável. Aliás, observando-o melhor, ele deve ter uns 28 anos, é bonito, uns 1,80m, cabelo preto, bem fornido de corpo. Bem que gostaria, penso eu, de realizar com ele a fantasia que mais gosto: surrar sua bunda com um chinelo. Sou apaixonado por isso e sempre fantasio fazê-lo com um homem que não seja "gay", um "hetero" convicto, mas que por algum motivo mereça receber um corretivo bem severo. E eu sei exatamente qual é esse corretivo: uma sova de chinelo na bunda pelada!

Da última vez que estive por lá, aconteceu algo inusitado. Peguei o táxi, como normalmente o faço, em frente à pequena rodoviária. O rapaz, Antônio é o seu nome, me recebeu com a amabilidade de sempre e fomos em direção à filial de minha empresa. Quando passávamos pela praça da cidade, Antônio diminuiu consideravelmente a velocidade, pois vira algo que até então eu não prestara a atenção: um rapaz com cerca de 17 anos ia caminhando e um homem que parecia ser seu pai ia logo atrás dele, com uma cinta dobrada na mão. Ele dizia: "Você vai ver quando chegarmos em casa, vai levar uma sova pra aprender a cumprir o que prometeu!" Nós não fazíamos a menor idéia de qual seria a tal promessa, mas, de qualquer forma, o fato serviu como pretexto para eu perguntar ao Antônio o que ele achava daquilo. Então ele me disse: Bom, se o rapaz estava errado, tinha mais era que apanhar, pois onde já se viu prometer algo e não cumprir? Não pode! Tem que ser castigado, mesmo!

Você acha mesmo isso?

Claro! Lá em casa, até hoje, palavra é palavra. Meus pais sempre nos ensinaram isso, o que seguimos à risca. Para mim, pessoalmente, nunca foi preciso, mas meus irmãos, volta e meia "entravam no couro" por causa dessa mania de prometer e não cumprir. Tanto meu meu pai quanto minha mãe, cobravam isso rigorosamente. Se meus irmão dissessem que iriam fazer determinada coisa e não cumprissem, era certo que a tala de couro do meu pai iria "conversar" com as bundas deles.

O engraçado é que ele falava isso com uma espontaneidade fantástica. Para ele era normal a punição por algo que não fora cumprido. E como a minha fantasia era justamente essa, não pude perder a oportunidade. Então, disse:

Bom, então se eu fosse seguir a ordem das coisas, você está me devendo uma surra!

Como assim? – Perguntou-me ele.

Mas e então? Já esqueceu o que aconteceu há dois meses, quando eu vim aqui? Liguei para seu celular combinando a hora que eu iria chegar e você deveria me esperar na rodoviária. E o que aconteceu, então? Fiquei umas três horas durante a madrugada até que uma boa alma se dignou a ligar para um amigo para me buscar na rodoviária. Eu fiquei muito bravo e não pude fazer nada. No mês seguinte você cumpriu à risca o nosso combinado e eu acabei esquecendo. Mas que foi uma falha gravíssima, ah!, isso foi.

Puxa vida! Foi mesmo! Naquele dia eu tomei umas a mais e fiquei impossibilitado de ir buscar o senhor. Eu nem sei o que dizer, pois sou o primeiro a cobrar dos meus colegas alguma "corrida", quando prometem. E eu mesmo não cumpri o que prometi. Puxa! O senhor me desculpa? Não sei o que dizer. A gente nunca mais falou sobre isso e eu nem me lembrava mais!

Pois é! Mas se a gente tem uma norma de conduta, deve segui-la, pois senão a gente perde a credibilidade. Você não acha?

Acho sim! Mas o que eu poderia fazer para ficar "quites" com o senhor? Eu não sei o que dizer, pois isso foge de tudo o que eu sempre digo!

Bom, eu acho que você agiu errado comigo, mas, durante a viagem, eu vou pensar numa maneira de você compensar sua falta, está bem?

Está bem. Mas pense mesmo. Talvez eu tenha que ressarcir o senhor de algum valor. Isso deixaria minha consciência mais tranqueila.

Eu acho que não é o caso, pois, de qualquer forma, eu deveria estar na empresa somente no dia seguinte. O problema é que eu dormi muito mal e pouco naquele dia e no outro dia acabei fazendo algumas bobagens na empresa, por causa do sono, já que dormir muito pouco mesmo. Quando passávamos por um local bem deserto, o Antônio falou:

E então?! O senhor já calculou quanto eu lhe devo?

Pensei, sim. Umas sessenta.

Como assim? Sessenta reais, o senhor quer dizer?

Não! É sessenta, mas é outra coisa. Aliás, você não deveria me chamar de senhor, pois acho que tenho quase a mesma idade que você. Eu tenho 30 anos e você?

Bom, eu tenho 28 anos. Mas, afinal, o que VOCÊ vai me cobrar?

Bem, como eu disse, são sessenta, mas não reais, e sim CHINELADAS!

O quê?

Isso mesmo. Você me deve sessenta chineladas!

Eu não acredito nisso! Eu tenho vinte e oito anos e nunca levei uma chinelada antes. Imagino que deva ser na bunda, não?

Mas é claro! O lugar dos moleques levarem chineladas é a bunda, é claro!

Eu fico até meio sem graça, pois embora eu ache que mereça, não consigo imaginar apanhar com toda essa idade. Não acho muito "normal" isso.

Bom, estamos sozinhos nesse lugar vazio. Eu posso lhe propor um acordo que só vai ficar entre nós. O que acha?

Olha, se ficar só entre nós, talvez eu tope. O que é?

É o seguinte: Já que estamos nesse lugar solitário, podemos dobrar numa dessas entradas para que eu "cobre" você. O que acha?

Como cobrar?

Bom, eu disse que você me deve 60, mas não são sessenta reais e sim 60 chineladas na bunda!

O que?

Isso mesmo! Depois que aplicar 60 chineladas na sua bunda, estaremos quites. O que acha?

Mas que loucura! Eu nunca imaginei isso: apanhar depois de grande. Eu sempre imaginei isso com os meus irmãos, mas nunca comigo, pois sempre fiz a coisa certa.

É mas dessa vez não fez. E merece uma punição. O que acha?

Eu estou com um pouco de vergonha, mas eu sou obrigado a concordar que você está com a razão. Eu mereço uma punição mesmo. Ainda que não seja muito convencional para um homem adulto.

Então dobre na primeira entrada à direita. Vamos resolver logo isso.

Ai, ai! Está bem, vamos lá., o que tem que ser feito TEM que ser feito. Quando chegamos num lugar bem deserto, disse a ele:

Muito bem! Agora pare o carro, desça e venha pela rua até à minha porta. Ah! E abra a porta! Ele fez exatamente o que eu disse e ficou parado depois de abrir a porta, como que esperando a ordem seguinte. Então eu disse:

Agora arrie suas calças, fique só de cuecas e deite de bruços no meu colo. Ele estava completamente sem graça, mas fez o que eu disse: baixou as calças e deitou de bruços no meu colo. Eu mal podia crer no que via. Aquele rapaz, o taxista, deitado de bruços nos meus joelhos! Era mais do que eu pedira. E, como sempre, eu tinha o instrumento certo na valise, exatamente para fazer o que eu iria fazer, embora eu nunca imaginasse que isso pudesse a vir a ser realidade. Afinal essa fantasia sempre foi fantasia mesmo. E ----- seria de verdade: um homem heteros_s_e_x_ual deitado de bruços nos meus joelhos esperando que eu o surrasse na bunda com um chinelo. E eu não perdi a oportunidade. Disse a ele que seria uma surra justa e não poupei a força do braço: sentei cada chinelada na bunda como se não tivesse mais a oportunidade de fazê-lo novamente. Ele, por incrível que pareça, não saiu do lugar, recebeu firmemente as 30 chineladas que apliquei em sua bunda muito obedientemente. Quando parei um pouco, ele começou a levantar, ao que eu lhe disse:

Mas o que é isso? Eu ainda não acabei. Faltam mais trinta chineladas na sua bunda e eu prentendo começai-las logo, logo.

Está bem, desculpe, eu pensei que tinha acabado. Doeu tanto que eu pensei que houvesse acabado. Eu vou voltar para a posição. Claro, só que desta vez é sem a cueca. Quero aplicar as 30 chineladas que faltam diretamente na sua bunda e peladinha! Sem nenhum tecido a protegê-la. E assim foi: as trinta chineladas que se seguiram foram aplicadas diretamente na pele nua, o que me causou um prazer imenso, pois era exatamente isso que eu esperava há tanto tempo e não conseguia fazê-lo. Ele se retorcia, mas não saia do lugar. Agueentou firme todas as 60 chineladas que eu lhe apliquei: 30 chineladas sobre a cueca e 30 sobre a pele nua. Eu entrei em delírio, pois afinal era a primeira vez que eu conseguira realizar essa minha vontade. Por fim, ele estava choramingando baixinho e eu lhe perguntei o que achara. Ele disse:

Sabe, embora eu tenha penado pra caramba, acho que mereci. Eu sempre vi os meus irmãos apanharem do meu pai e sempre achei que nunca iria apanhar também. Vejo que me enganei. Minha bunda está pegando fogo. Embora eu não devesse dizer isso, mas será que eu posso lhe pedir uma coisa?

Claro que sim!

Bom, se isso ficasse somente entre nós, cada vez que eu fizesse alguma coisa errada, eu gostaria que você me castigasse dessa maneira. Será que é possível? Eu prometo que não conto a ninguém.

Bom, se você promete que não conta a ninguém, eu também prometo. E como eu venho todo mês aqui, esse será nosso segredo: uma vez por mês eu vou "testar" seu comportamento e se não estiver de acordo, eu vou usar o chinelo de couro para colocar as coisas em ordem. Está bem? Está bem. Esse será o nosso segredo. Muito obrigado.


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